Um filme em vários tempos.
Como juntar a ponto de fazer sentido questões tão diferentes num mesmo filme? Sendo bom como Luc Besson é.
Para quem já viu os filmes de Luc Besson, sabe que ele é genial,basta ver O Último Combate, Léon o Profissional,“La Femme Nikita”,e o mais otimista e meu favorito O Quinto Elemento.
A mim,ele voltou a maravilhar. No inicio temos um filme de acção, com armas, sangue e artes marciais, em que uma americana é apanhada por uma máfia chinesa para ser transporte de droga para a Europa. E quando menos esperamos estamos a pensar nos mistérios do universo e da existência humana em pleno cinema.
Sabe quando você está no cinema e começa a pensar na lista do supermercado,nas lojas que quer ir quando o filme acabar,ou o que vai fazer para o jantar? Com esse filme não dá.Fiquei presa na cadeira e no filme!
Lucy levanta questões filosóficas, físicas e metafísicas que englobam em simultâneo o conceito de tempo,Darwin e a fragilidade da matemática.
Há algumas falhas,como ela pode de repente passar a entender de medicina,ou como ela aprende a dirigir sem nunca ter tido uma aula? Mas a emocionante cena do telefonema com a mãe ao telefone em que ela mostra acesso a todas as memórias ,chega a emocionar.
Fiquei com a seguinte questão,até que ponto o conhecimento é poder ou melhor, até que ponto o conhecimento pode ser uma vantagem?Lucy é um daqueles filmes “ame ou odeie” e eu amei.
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